terça-feira, 1 de maio de 2007

Embriaga Madrugada

Conversa da madrugada
O que sai de construtivo?
Tudo ou nada.

E ria, ria, ria
aparentemente sem motivo algum
Pois quando todos estão dormindo
o anseio por fazer barulho cresce

E conversava,
conversava com ele
O poeta, que ria junto com ela
E rindo choravam.
Chorando de alegria embriagante da madrugada.

É como dizem
Falei
Falei
E não disse nada.
Com essa,
não preciso nem da marvada.

2 comentários:

rafael dalpiaz disse...

E é o riso que aproxima alma.
E espanta o sono, e diverte, acalma.
Companhia divertida de madrugada,
Dona dê, é tudo e nada! Alma danada!

[...]por um mundo menos preocupadooo, e mais pazzz zorozensee[...]

Anônimo disse...

"Tudo ou nada", essas coisas sempre alternam na madrugada. É.
E enquanto agem dentro da gente, às vezes em forma de riso, às vezes em forma de sorriso, às vezes em forma de pensamento, só agem.
E depois, dentro da gente, descobrimos que nem é preciso mesmo,
falar.

(Aiai pRRRima, olha bem pra dentro!)