quinta-feira, 26 de julho de 2007

Pois é.

Minhas mãos estão gélidas. Por mais agasalhos que eu coloque no meu corpo eu sinto meus nervos saltitarem em rápidos passos. Uma inquietação no meu coração que Senhor, queria que isso me mostra-se o Sim ao invés do Não. Sim de trazer de uma vez pra perto, ao invés do Não e te levar pra sempre para longe. Será que eu continuo acreditando ou relevo tudo que li? Li, porque uma vez ouvi palavras dessas da sua boca, mas uma insegurança te veio que tomou conta até de mim. E se te pedisse perdão? Tanto tempo né?
Não sei.
Ou te arranco de vez daqui
Ou me coloca de vez aí.
Ou me arranco de vez daí
Ou te coloco de vez aqui.

domingo, 22 de julho de 2007

Palavras II

Palavras jogadas na folha
Palavras que se tomam em forma
Palavras que se sentem belas
Palavras que se julgam grossas
Palavras que se tem beleza
Palavras de traição
Palavras finas na mesa
Palavras do meu violão

Palavras alegres da seda
Palavras que arremessam no chão
Palavras de sobremesa
Palavras arroz com feijão
Palavras de fino champagne
Palavras de baixo calão
Palavras que se tomam com ceia
Palavras com pão.

sábado, 21 de julho de 2007

Palavras I

Palavras bonitas
Palavras erradas
Palavras escritas

Palavras Palavras
Que levam
Que trazem

Palavras que lembram
Palavras ausentes
Palavras que mudam

Palavras que enfeitam
Palavras que beijam
Palavras me insultam

Palavras Palavras
Que levam
Que trazem

Palavras corroem
Palavras consomem
Palavras me doem

Palavras me tocam
Palavras almeijam
Palavras me beijam

Palavras Palavras
Que levam Que trazem
Que corroem Que buscam
Me beijam Se fazem

sábado, 14 de julho de 2007

Cadê o Fábio Junior?

Há uns 12, 13 anos atrás estavamos em Tabatinga,e pai, mãe, irmã e eu fomos ao açougue que ficava perto do lugar onde estávamos hospedados. Chegando no açougue a mãe coxixa no ouvido meu e da minha irmã toda empolgada : - Olha o Fábioo Juniorrr! Olha lá filhas!
E e minha irmã corremos num disparo pro vidro do balcão olhamos as carnes e perguntamos: -Aonde mãee?? Cade Fábio Juniorr???

ôh inôcencia de criança!

Peixinho Besta

"Quando a gente é criança é fácil lembrar a fissura por qualquer bichinho. Lembro que visitando uma feira de animais tinha a tal da pescaria que sempre oferecia de premio um lindo cachorro para quem pescasse o enfeite de plástico premiado porém sempre ganhava um peixinho vermelho, o prêmio mais baixo. Pois bem, eu. Fui com aquele saquinho plástico transparente embora pra casa. Cheguei, enxi o aquário e caploft peixinho lá dentro, e observava o peixinho que era atração durante as primeiras horas, e derrepente, PLUFT! peixinho pula fora do áquario. Coooorre e acode antes que morre, ploft de novo pra dentro, passa um pouco e novamente pluft pra fora do aquário e ploft pra dentro. Imagina a cena de tédio tendo que ficar sentada observando o peixinho saltador para acudi-lo e livrá-lo da morte. E assim foi... No outro dia cedo, aula!
Quando volto entro no quarto e o que vejo no chão do lado do aquário? Peixinho. Peguei o peixinho pelo rabo dei uma sacudida e briguei: - viu seu besta????
Ele estava morto.

E mãe diz: da próxima vez ponha menos água no aquário.

Moral da história: Até peixe morto leva bronca.