terça-feira, 19 de junho de 2007

E tudo volta

E tudo volta e volta e volta
A pulsar a correr pelas veias
Vem como se estivesse reprimida
E ali se acumulou dizendo: Solte-me.
E ela se soltou e tudo voltou.

Pensamento dizia ser passageiro
Mas nesse instante, é... nesse instante
percebe-se intão que passageiro não tinha nada
só nossos corações.
Que agora pulsam mesmo que pro nada
pulsam de contentação.

É assim que se encontra agora
Mesmo que a lua lá fora
Acertada por uma estrela que a roda
Faz parecer tristeza a sua admiração.

E com nada de métrica
E com nada de certo
Aqui voltaram minhas palavras hoje.

domingo, 17 de junho de 2007


Lá era assim, bem cedinho, a grama, os trevos, os musgos, todos molhados do sereno da noite
O relógio marcava 7 com 30, e os raios de sol já se esfiapavam nas árvores compridas que carregavam samambaias, orquídeas, musgos verde oliva. Eles davam uma tonalidade viva a tudo que lá crescia.
Se do lado de fora havia, jardim e poesia que susurravam o vento aos nossos ouvidos
De noite lá dentro parecia que estátuas que estavam por toda parte mal assombravam o castelo, melhor, o hotel na forma de castelo. Isso é capitulo pra outro relato.
Voltando ao jardim, lá todo mundo se sentia pequeno e acolhido.
De dia, encantado de dia.

domingo, 10 de junho de 2007

Sei lá na verdade era assim ou não era. Criava-se uma confusão dentro que, se parasse pra pensar, bem, é melhor nem pensar.
O fato é que as coisas fogem dos pensamentos de forma medonha, quem sabe o repouso as tragam de volta. Uma disposição incrível talvez havia vindo pelo molho da semana. E é verdade que a saudade batia, aliás, saudade de tudo, de todos, até da correria.
As tardes estavam assim, todas passando calmamente, até a caixa preta pensante por nós estava sendo uma boa companheira. Até o dia que secando o cabelo no sol. o passarinho canta no pé de manacá, ai que apreciei as belezas por cá que realmente são tantas que se a gente não para pra apreciar passam pelos nossos olhos como o piso que sempre tá no chão.
Não, agora o chá, que era repugnado, tornou-se o companheiro de todas as noites, e pensamentos nunca pensados firulavam enbolados na cabeça, por favor embolados com M.
Conheci sentimentos não conhecidos. Mas o quintal era bonito o suficiente para esquecer, e mais bonito ainda o Autor que planejou todo o verde, toda cor, toda pétala, todo azul, toda plumagem, todo canto e todo encanto. Encanto pela vida. Volta então.