domingo, 10 de junho de 2007

Sei lá na verdade era assim ou não era. Criava-se uma confusão dentro que, se parasse pra pensar, bem, é melhor nem pensar.
O fato é que as coisas fogem dos pensamentos de forma medonha, quem sabe o repouso as tragam de volta. Uma disposição incrível talvez havia vindo pelo molho da semana. E é verdade que a saudade batia, aliás, saudade de tudo, de todos, até da correria.
As tardes estavam assim, todas passando calmamente, até a caixa preta pensante por nós estava sendo uma boa companheira. Até o dia que secando o cabelo no sol. o passarinho canta no pé de manacá, ai que apreciei as belezas por cá que realmente são tantas que se a gente não para pra apreciar passam pelos nossos olhos como o piso que sempre tá no chão.
Não, agora o chá, que era repugnado, tornou-se o companheiro de todas as noites, e pensamentos nunca pensados firulavam enbolados na cabeça, por favor embolados com M.
Conheci sentimentos não conhecidos. Mas o quintal era bonito o suficiente para esquecer, e mais bonito ainda o Autor que planejou todo o verde, toda cor, toda pétala, todo azul, toda plumagem, todo canto e todo encanto. Encanto pela vida. Volta então.

Um comentário:

rafael dalpiaz disse...

comentário 1:
todo dia o chão tem uma pedrinha, um formiga e uma folhinha nova pra se olhar...
todo dia, todo canto tem motivo pra encantar, cantar.


sabido o passarinho que te fez olhar!!!

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comentário 2: pipocas!!!