terça-feira, 22 de maio de 2007

Nostalgia, infância


Saudade dos momentos que não voltam mais... Não ter que se preocupar se vai comer, quando vai comer, nem ao menos se tinha fome. Sem saber que hora vai escurecer, que hora se deitava, as palavras que se usavam, o que os outros pensavam. O que tinha pra fazer no amanha. Não se preocupava se todo dia tinha que tomar banho, ou quando bagunçava não pensava que depois tinha que arrumar. Vivia apenas o momento,sem se preocupar com o que ia chegar.... Apenas saudade de não ter mais essa despreocupação. Saudade do Tico-Tico, do óculos do chaves, dos YoYos da coca cola. Saudade das pipas, saudade de sentir o novo, de ver as coisas com os olhos de novidade, reparar em cada detalhe e ter tempo para isso, ser intensa e verdadeira. Saudade dos cheiros. Saudade de ver acontecer sem interferir. Saudade que deixa saudade, que não se pode matar, que não se pode pegar com as mãos, que não se pode viver, por isso escrevo.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Poetando

Se palavras são cantadas
Cantadas cantarei
Se cantando colocamos no mundo
Os sentimentos que se tem

Se com cores e fitas de cetim
Se faz nascer a poesia
Também cetim e cores terei
Para palavras terem harmonia

Minhas palavras fluem dos dedos
Todas querendo correr para ti
Não entendo palavras minhas
Tanto quanto as tuas vem a mim

Apenas sei que na ponta de seus dedos
Existem fitas de cetim
E o brilho dos teus olhos
Me lembram a lua do jardim

A lua que da praça se via
Que as casas não atrapalhavam
Que a vizinha enquanto isso dormia
E ternos admiravam.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Yeah, Shit Happens.

Foi tudo num mesmo momento, era uma explosão de sentimentos, era ansiedade, logo após a felicidade de fazer as pernas tremerem e as mãos não pararem no lugar. Procurando alguém pra dar a notícia, subimos a escada tremulamente e então encontramos a peça chave da qual se ouviria muitos brados. Mas não foi o que ouviram. Pouco importava, o sentimento naquela hora era de vitória. Mesmo sabendo que seu feito não levaria seus nomes no evento. Era um evento glamuroso, no qual seu produto criativo se apresentaria como um candidato à menção honrosa de seu criador. Mas não. Ali, ele não o pertenceria. A angustia começa então a tomar conta. Como que sua obra não mais caberia ao seu criador, nesse evento tão esperado no qual se demostraria ao seu mais exigente espectador. Tá façamos a festa do lado de fora. Esperaremos a noticia o tempo que for, mesmo sabendo que a festa temática de acapulco come solta dentro do salão, e com ainda mais uma empolgação, saber qual bela voz brasileira prestigiará a festa. E nessa noite o quarteto se transformará em um. Rafa, ARRAZA!
Afinal, o filho pode mudar de nome, pode rejeitar seu lar. Mas o sangue, o sanguee, ninguém pode negar.

O Premio é nosso!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Sacode.

Pode sentir o compasso da canção?
Levemente ele balança o meu vestido
E os meus cabelos já nem param no lugar.
Pode sentir o compasso do meu coração?
Não é por coincidencia que bate junto da canção.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Embriaga Madrugada

Conversa da madrugada
O que sai de construtivo?
Tudo ou nada.

E ria, ria, ria
aparentemente sem motivo algum
Pois quando todos estão dormindo
o anseio por fazer barulho cresce

E conversava,
conversava com ele
O poeta, que ria junto com ela
E rindo choravam.
Chorando de alegria embriagante da madrugada.

É como dizem
Falei
Falei
E não disse nada.
Com essa,
não preciso nem da marvada.